A imagem de um morador de rua com a genitália à mostra circula pelas redes sociais. O click foi feito por um desconhecido enquanto o morador dormia, aparentemente sob o efeito do álcool, próximo ao banheiro público da Praça Moura Andrade, um dos endereços escolhidos por sem moradia fixa, ou por quem encontrou nas ruas o seu meio de vida.
O indivíduo é conhecido dos sistemas de Assistência Social é sofre de epilepsia, quadro agravado pelo uso de substâncias como o álcool. O morador tem família residente na cidade mas rejeita a possibilidade de voltar a morar com a família. Está na rua por opção.
A oferta de comida e esmolas leva as pessoas a ficar perto de centros gastronômicos como a Praça Moura Andrade, o destino das esmolas quase sempre é o uso de entorpecentes.
Controvérsia
A questão de dar esmolas e comida a pessoas em situação de vulnerabilidade é controversa e divide opiniões. Alguns argumentam que dar esmolas pode perpetuar a miséria, enquanto outros acreditam que é uma forma de ajudar quem precisa.
Caçar uma moedinha, escondida no fundo da bolsa, para entregar a alguém que pede na rua pode estar aliviando uma pessoa em extrema necessidade ou ajudando a alimenta o vício em álcool ou entorpecentes
A pessoa que recebe esmolas pode se acomodar e usar o dinheiro para manter vícios, sem ter muitas perspectivas de vida. Em Andradina, a grande maioria das pessoas em situação de rua, ou que faz da rua um meio de vida são assistidas por “benefícios” sejam federais, estaduais ou municipais, mas continuam na rua e praticando a mendicância.
A esmola pode aliviar situações de extrema necessidade, mas existem outras maneiras de reduzir esse problema como contribuir com projetos sociais que atendam pessoas em situação de vulnerabilidade.