Bebê sofreu queda de incubadora na Santa Casa de Araçatuba; lesões causaram fratura na cabeça e internação em UTI neonatal
Uma bebê recém-nascida sofreu uma queda de uma incubadora na Santa Casa de Araçatuba nesta terça-feira (20), resultando em lesões que exigiram internação na unidade de terapia intensiva neonatal. O caso foi registrado na Polícia Civil pelo pai da criança, um homem de 26 anos, após ser informado pelos médicos de que a filha havia se ferido durante o incidente.
De acordo com o boletim de ocorrência, a bebê estava internada em um setor específico da unidade hospitalar quando caiu da incubadora. Profissionais de saúde relataram que o impacto causou um coágulo no cérebro e uma fratura craniana. Exames complementares ainda serão realizados para avaliar possíveis sequelas.
O pai da recém-nascida afirmou à polícia que já havia notado danos aparentes na porta da incubadora e disse não acreditar que a queda tenha sido acidental. Segundo ele, até o momento, não recebeu informações claras sobre as circunstâncias do ocorrido, nem os nomes dos médicos e enfermeiros envolvidos.
A criança segue internada na UTI neonatal, sob observação. A Polícia Civil deve investigar as circunstâncias da queda, enquanto a família aguarda esclarecimentos por parte da instituição hospitalar.
Nota da Santa Casa de Araçatuba
“A direção da Santa Casa de Araçatuba vai abrir sindicância para apurar os fatos e tomar as providências necessárias, após a conclusão.
O hospital, através da coordenação do Serviço de Neonatologia e Pediatria está oferecendo todo suporte necessário ao acompanhamento criança, incluindo exames de monitoramento. A bebê registra quadro clinico estável e em evolução positiva.
Nesta manhã, o médico coordenador do Serviço de Neonatologia e Pediatria, coordenadoras do Serviço de Enfermagem e advogado da Procuradoria Jurídica, estiveram reunidos com o pai da bebê ao qual deram explicações técnicas sobre o quadro clinico e apresentaram exames realizados nas ultimas horas. O pai foi informado pelo médico de que não há riscos de sequelas.“
Por Guilherme Renan
