O policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira, afirmou em depoimento prestado esta semana, que Marcos Yuri Amorim matou a universitária Carmem de Oliveira no assentamento Estrela da Ilha, que fica na zona rural de Ilha Solteira e onde ele residia. Já Yuri continua negando o crime.
Os dois estão presos há 22 dias, desde 10 de julho. Yuri foi ouvido na segunda-feira, 28 de julho, em Rio Preto, onde está preso. Já Roberto Oliveira foi ouvido na terça-feira (29), no Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista.
Apesar da afirmação que Yuri matou Carmem, Roberto nega participação na morte e na ocultação do corpo. Ele teria dito que ao chegar no assentamento, a universitária já estava morta.
Roberto também teria afirmado que Yuri levou o corpo para um local desconhecido.
Apesar disso, Roberto teria ajudado Yuri a se desfazer do celular de Carmem, que foi localizado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (31) e também de um balde com terra, com resquícios de sangue. Um balde também foi localizado nesta quinta, próximo ao local onde estava o celular, e a Polícia analisa se há algum indício do crime.
Prisão
Após novas informações obtidas nas investigações e nos depoimentos colhidos dos dois acusados pelo desaparecimento da universitária, a Polícia Civil deve solicitar a prorrogação da prisão.
O namorado de Carmen, Marcos Yuri Amorim, e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira que, estão presos há 21 dias, desde 10 de julho. E o prazo da prisão preventiva vence em 10 de agosto.
O delegado adiantou que, diante das versões apresentadas nos depoimentos e da localização dos pedaços do celular, deverá ser solicitada a prorrogação da prisão temporária de Yuri e Roberto por mais 30 dias.
Após as novas diligências, o delegado deve solicitar a realização de uma reconstituição do crime no sítio de Yuri.
Por Douglas Cossi Fagundes