Estudante da Unesp de Ilha Solteira foi morta no Dia dos Namorados

O namorado da estudante da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) Carmen de Oliveira Alves, 25, admitiu que ela foi morta no dia 12 de junho, em Ilha Solteira (SP). A informação é do delegado responsável pelo caso, Miguel Rocha, que ouviu o suspeito nesta última segunda-feira (18).

Segundo o delegado, Yuri Amorim disse que, naquele Dia dos Namorados, Carmen, uma mulher trans, esteve em sua casa e houve uma discussão. A estudante teria ameaçado o namorado com uma faca. Ele afirma ter reagido, puxando-a pelos cabelos e jogando-a no chão.

A jovem teria caído desmaiada na varanda da casa.

Ainda segundo o relato ao delegado, minutos depois, o policial militar da reserva Roberto Carlos de Oliveira, segundo investigado pelo crime teria chegado e matado Carmen utilizando um vergalhão e uma faca.

Ele ainda disse que o corpo da vítima foi enrolado numa lona e levado até a beira do rio Paraná, que circunda a cidade. Yuri negou ter participado da ocultação do cadáver.

O delegado afirmou ainda que uma nova perícia será realizada no local onde o homicídio supostamente ocorreu, e as buscas pelos restos mortais seguem.

O caso

Segundo a linha de investigação seguida pela polícia, Carmen de Oliveira Alves, que foi vista pela última vez em 12 de junho, pode ter sido morta por ter feito um dossiê contra o namorado para tentar forçá-lo a assumir o relacionamento com ela.

Carmen foi vista pela última vez a caminho da casa do suspeito.

Segundo o delegado Rocha, a estudante tinha em seu notebook um documento com uma lista de supostos crimes cometidos por Yuri em Ilha Solteira. Entre os delitos, estariam roubos e furtos a uma usina.

“Acredito que ela estaria usando isso para forçar o Yuri a assumir o relacionamento”, diz Rocha. “Segundo análise das testemunhas, sabemos que havia uma recusa dele em assumir. Isso motivou o crime.”

Pessoas próximas a Carmen afirmam que o namorado teria vergonha de expor o relacionamento com a mulher por ela ser trans e sempre exigiu que o romance fosse mantido em segredo.

Por Por Bruna Lucca

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