A covid-19 transformou a sociedade e impôs desafios duradouros à saúde pública; sedentarismo também segue como uma preocupação global
A semana começa com a lembrança de duas datas significativas: o marco do início da pandemia de covid-19 e a reflexão sobre a saúde pública. Há cinco anos, em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia, desencadeando uma crise global que impactou profundamente a sociedade. O colapso dos sistemas de saúde, a reconfiguração das relações de trabalho e o aumento da adoção do home office foram algumas das transformações geradas por esse cenário.
No Brasil, os números reforçam a gravidade da crise sanitária. Segundo o Ministério da Saúde, a covid-19 já registrou 39,1 milhões de casos e causou 714.736 mortes ao longo desses cinco anos. O primeiro óbito no país foi registrado em 12 de março de 2020, marcando o início de um período desafiador.
Além do impacto da pandemia, outra questão de saúde pública ganha destaque neste mês. No dia 10 de março, celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, condição classificada pela OMS como uma pandemia silenciosa. Estatísticas indicam que um em cada quatro adultos no mundo não pratica nenhuma atividade física, enquanto entre adolescentes a taxa de inatividade é ainda mais preocupante: quatro em cada cinco são sedentários. Esse comportamento está diretamente relacionado ao aumento de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e obesidade, além de elevar o risco de eventos cardiovasculares.
Essas datas reforçam a necessidade de manter a atenção voltada à saúde física e mental, especialmente diante dos desafios ainda presentes no cenário pós-pandemia. (Fonte: Agência Brasil)