
Há atitudes que revelam mais do que discursos. A hipocrisia de algumas pessoas se manifesta quando tentam manipular os outros por meio de argumentos frágeis, distorcidos e vazios, enquanto se apresentam com uma falsa postura de preocupação coletiva. Na essência, porém, o que as move nunca foi o bem comum, mas apenas o próprio interesse, o conforto pessoal e a manutenção de privilégios.
Esses indivíduos, ao longo do tempo, acabam perdendo o que há de mais valioso em qualquer convivência social: a credibilidade. Mesmo assim, insistem, de forma quase insana, em retornar a cargos públicos, repetindo práticas que marcaram toda a sua trajetória. Nunca pensaram no coletivo, nunca defenderam causas verdadeiras, apenas usaram discursos convenientes como atalhos para alcançar poder, dinheiro e reconhecimento fácil.
A capacidade de trair a verdade se torna, para eles, uma ferramenta recorrente. Manipulam fatos, distorcem realidades e acreditam que, com artifícios e máscaras bem ensaiadas, conseguirão enganar a todos indefinidamente. Agem sem escrúpulos, confiantes de que a mentira sustentada pelo interesse próprio será suficiente para silenciar a verdade.
Mas a verdade não se intimida. Ela resiste ao tempo, atravessa discursos vazios e se impõe, cedo ou tarde. Nenhuma estratégia, por mais elaborada que seja, consegue impedir que as máscaras caiam e que as intenções reais sejam reveladas diante daqueles que tentaram enganar. Quem defende a transparência e a verdade não se curva à intimidação, porque sabe que a coerência entre palavra e atitude é a força que desmonta qualquer farsa.
No fim, a história sempre faz justiça: os que vivem de aparências são desmascarados, e os que caminham com integridade permanecem. A verdade pode até ser atacada, mas jamais derrotada.
Por Carlos Camargo


