A cerimônia reafirma o rigor com que a Igreja preserva o caráter reservado e sagrado do Conclave.
Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (5), na Capela Paulina do Palácio Apostólico, os funcionários e colaboradores envolvidos na organização do próximo Conclave prestaram juramento de sigilo, conforme determina a constituição apostólica Universi Dominici Gregis, promulgada por São João Paulo II em 1996.
A cerimônia foi conduzida pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana. Religiosos e leigos que atuarão nos bastidores da eleição papal, como mestres de cerimônias, confessores, médicos, operadores de elevador, equipe de limpeza, segurança e transporte dos cardeais, prometeram manter absoluto sigilo sobre tudo o que disser respeito ao processo de escolha do novo Papa.
Após receberem instruções sobre o conteúdo do juramento, todos os participantes assinaram e declararam formalmente o compromisso perante o camerlengo e duas testemunhas oficiais.
O texto do juramento proíbe, sob pena de excomunhão automática (latae sententiae), o uso de aparelhos de gravação e impõe obrigação perpétua de confidencialidade, salvo dispensa expressa do futuro pontífice.
A cerimônia reafirma o rigor com que a Igreja preserva o caráter reservado e sagrado do Conclave.