O mutirão de limpeza Andradina Limpa vai iniciar o recolhimento de bens inservíveis no mês de fevereiro. No próximo dia 07 as ações acontecem na Vila Rondon e Jardim Brasil, de 10 a 14 na Vila Botega, Alto dos Ipês, Stella Maris, Centro e Peliciari e de 17 a 19 no Vila Rica, Jardim Morumbi, Piscina e Centro (acima da linha).
O cronograma só será alterado por emergências, como a chuva. “Nenhum bairro será esquecido e o Andradina Limpa volta à atividade em janeiro”, explicou Maristela Marinho, secretária de Saúde de Andradina.
A iniciativa é desenvolvida pelas secretarias de Meio Ambiente, Obras e Saúde, onde todo um trabalho em conjunto é fundamental para envolver a população nesta campanha. Móveis, sofás, geladeiras, fogões, armários e geladeiras, estão na lista de materiais levados pelo mutirão. O objetivo é manter a cidade mais limpa, além de eliminar locais que possam acumular água e se tornar criadouro do Aedes Aegypti.
Todo material coletado tem como destino o Ecoponto onde é tratado pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, responsável por dar destino final e ecológico a tudo que é retirado das residências e que poderia agravar a situação de doenças como a Dengue e até a presença de escorpiões.
Para agilizar o trabalho das equipes, a orientação é de que os moradores deixem o material na calçada de casa na véspera do dia do mutirão no bairro. Vale ressaltar que lixo comum e hospitalar, lâmpadas, entulho da construção civil e galhos de árvores não serão levados nessa ação.
São Paulo em Risco
Um em cada quatro municípios paulistas está em epidemia de dengue. É o que mostra o Painel de Arboviroses da SES (Secretaria Estadual da Saúde).
De 1º de janeiro até o meio-dia desta terça-feira (4), o estado de São Paulo totalizou 58.695 casos confirmados de dengue. No período, 27 pessoas morreram, e 64.794 casos e 177 óbitos estão em investigação.
De acordo com a pasta, 51 cidades estão com decreto de emergência por dengue ativos e 161 já vivem epidemia (24,9%).
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Ministério da Saúde, considera-se epidemia quando a incidência ultrapassa a casa de 300 casos por 100 mil habitantes.
O coeficiente de incidência é um critério do Ministério da Saúde para a classificação da doença em relação à população. Para chegar a ele, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir pelo total da população na área em questão. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novas ocorrências.
Santa Salete (a 601 km da capital paulista) tem o coeficiente de incidência mais alto. São 6.117,50 casos por 100 mil habitantes. Santana da Ponte Pensa (5.804,91), Turmalina (5.609,76) e Glicério (5.166,50) aparecem em seguida.
Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), quatro pessoas morreram em decorrência da doença. O município confirmou 5.651 casos –incidência de 1.164,30.